Você está pagando por um serviço bancário que nunca contratou?
Luana Lima
10/9/2025
Você sabia que pode estar pagando por um serviço bancário que nunca usou?
Pois é… isso acontece todos os dias, com milhares de pessoas que nem imaginam estar sendo cobradas por algo que nunca pediram.
O problema é que, por parecer uma quantia pequena, muita gente ignora.
Mas no fim do ano, aquela “taxa esquecida” já consumiu uma boa parte do seu dinheiro, sem que você sequer tenha percebido.
A rotina corrida faz com que poucas pessoas confiram o extrato com atenção, e o valor aparece lá, discreto, entre tantos lançamentos: “serviço de pacote bancário”, “tarifa de manutenção”, “cesta de serviços”.
E a maioria pensa: “deve ser normal, né?”.
Mas não é.
Muitas vezes, esse tipo de cobrança é automática e ocorre sem qualquer autorização do cliente.
O Código de Defesa do Consumidor é claro: ninguém pode ser cobrado por um serviço que não contratou ou autorizou.
Isso significa que, se o banco incluiu algum pacote sem o seu consentimento, você tem o direito de contestar, pedir o estorno e exigir o cancelamento imediato.
Ainda assim, poucos fazem isso, e é justamente essa passividade que alimenta o problema.
Essas pequenas cobranças funcionam como uma assinatura invisível, que consome seus recursos mês após mês.
E enquanto você acredita estar tudo certo, o banco lucra com a sua distração.
É um exemplo perfeito de como o desconhecimento dos próprios direitos pode custar caro, literalmente.
O primeiro passo é simples: revise suas faturas. Observe cada cobrança e questione tudo o que não entender. Se encontrar algo estranho, procure o banco, registre protocolo e peça o cancelamento. Persistindo a cobrança, é possível recorrer aos órgãos de defesa do consumidor.
Cuidar do seu dinheiro também é cuidar do seu direito.
Saber o que pode, e o que não pode ser cobrado é uma forma de se proteger, de não deixar que o “automático” leve embora aquilo que é seu por merecimento.
E se você quer aprender a identificar esse tipo de abuso antes que ele pese no seu bolso, me acompanhe por aqui.
Eu te explico seus direitos de um jeito simples, direto e sem juridiquês, porque entender é o primeiro passo para não ser enganado.